Ingo Schwichtenberg: Bateria - Helloween

Ingo Schwichtenberg

Um dos fundadores da banda, o Sr. Sorriso como era conhecido pela enorme simpatia, ganhou vários prêmios, devido a sua excelente performance, dentre eles o de baterista de Europa, era chamado de metralhadora, pela incrível velocidade e técnica. Ingo possui umas das histórias mais tristes da música passou da glória á ruína, questionado em uma entrevista em 1992 quando estava no auge da carreira sobre quais eram as coisas mais importantes de sua vida Ingo respondeu:“com certeza minha mulher que eu amo, meu filho, meus pais, amo tocar bateria, minha saúde e claro… o Helloween”. Então a vida de Ingo começa a desmoronar, as brigas no Helloween começam a ficar constantes, e sua mulher o abandona, fugindo com seu vizinho e deixando seu filho, mais tarde viajando em uma turnê fica sabendo da noticia de um acidente envolvendo a babá de seu filho, ambos morrem no acidente. O baterista então se afunda nas drogas, calmantes e anti-depressivos, e sofre muito de ataques de esquizofrenia, é afastado da banda e internado, na clinica recebe a visita de sua ex-esposa a quem ainda amava muito e que estava grávida do outro com quem havia fugido e pra complicar as coisas o pai de Ingo comete suicídio no mesmo período. Lembrando a entrevista de Ingo podemos perceber que o mesmo não tinha mais razões para viver, ele já não tinha mulher, filho, seu pai, a bateria, a saúde, nem o Helloween. Sem chances de novidades em sua vida, no dia 8 de março de 1995, Ingo saiu em uma manhã ensolarada pela porta da frente do hospital, deixando apenas um bilhete endereçado a sua irmã, Laura Schwichtenberg: “Obrigado por tudo. Me desculpe, mas não tenho saída”. Caminhou até a estação de trem de Friedrichsberg, em Hamburgo, onde ficou até pouco depois do almoço. Dizem os maquinistas que ele chorou o tempo todo. Após longo tempo refletindo, Ingo se jogou nos trilhos de trem, pondo fim a sua própria vida.